Bairros como Laboratórios Vivos (Living Labs)

Os living labs, laboratórios vivos, são ambientes para modelar produtos e serviços de inovação.

Os projetos de Living Labs devem criar experiência, envolvendo as comunidades locais ou regionais em torno de soluções que tragam qualidade de vida.

Esse conceito tem ligação direta com "inovação aberta", onde é possível medir uma série de requisitos para que os projetos possam ser validados para escalar.

Transformar bairros em laboratórios vivos é o nosso modelo de negócios.

Na foto, espaço que explora conceito de sala de estar urbana.

Um Laboratório Vivo permite, por exemplo ocupar praças públicas com projetos de ginástica.

Apresentar tecnologias de calçamento, drenagem e paisagismo, explorando materiais e estruturas urbanas, também pode inspirar um laboratório vivo, a exemplo de sala de estar com acentos em madeira.

O modelo de negócios da plataforma Bairros Inteligentes é de Laboratório Vivo, ou seja, considera os territórios dos bairros como ambientes para modelar projetos de inovação mesclando tecnologias, materiais, paisagismo com agendas de atividades esportivas, culturais e de empreendedorismo, de economia criativa.

Essa visão só é possível quando acontece em ambiente de colaboração, de cocriação, onde a comunidade local é protagonista.

4ª Revolução Industrial

Importante entender essa proposta no momento da 4ª Revolução Industrial, onde as tecnologias exponenciais ganham evidência e novos ambientes urbanos são evidenciados com equipamentos para atender diversos segmentos da população.

A experimentação de novas tecnologias gera impacto no mercado de trabalho com novas funções que explorem competências e habilidades para ativar redes de inovação.

Um laboratório vivo também deve considerar estratégias de engajamento ao propor desafios. Este conceito é um poderoso agente para a educação, visto que os Mercados do Futuro  estão diretamente relacionados ao entendimento da Transformação Digital das empresas, cidades e profissões.

Frente a este cenário, as tecnologias exponenciais passam a se integrar, provendo os usuários, sejam moradores ou frequentadores das cidade, de facilidades em vários eixos: mobilidade urbana, segurança, eficiência energética, dentre outras.

Algumas cidades no mundo já adotam políticas públicas de bairros inteligentes.

O diferencial do conceito Bairros Inteligentes é justamente integrar tecnologias com economia criativa, fazendo a ponte com a educação.

À medida em que são identificadas as vocações econômicas dos bairros é possível propor projetos de intervensões direcionados de forma mais acertiva.

Com essa visão, propomos uma metodologia e disponibilizamos ferramentas para que seja possível desenvolver projetos em ambientes de experimentações.

Para criar uma dinâmica de engajamento, já temos desenhado a produção dos Prêmios Bairros Inteligentes.

Ao identificarmos projetos que já tenham a identidade dos Bairros Inteligentes teremos um fértil campo para explorar novos conceitos, tecnologias e materiais. 

A partir daí, propomos unir forças para repercutir soluções para expandir.

Cada Laboratório Vivo pode explorar com maior ênfase uma solução, por exemplo, segurança. 

A partir daí as soluções são apresentadas e testadas.

A experimentação é a essência para transformar Bairros em Cidades Inteligentes.