A Era dos Laboratórios Vivos para formar profissionais
Josué de Menezes segunda-feira, 30 de novembro de 2020
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De um lado, a academia com o rigor científico das teses, atividades que exigem aprofundamentos metodológico e muito tempo.
De outro, o mercado exigindo respostas ágeis para novos problemas.
Com o surgimento das novas tecnologias exponenciais, essa dicotomia parece ampliar a distância entre esses dois mundos.
Esse aparente contraponto evidencia a necessidade de desenvolver um novo dinamismo de aprendizagem.
Eis que surgem os Laboratórios Vivos, ambientes de aprendizagem e modelagem de novas soluções que torna possível o diálogo de cocriação.
Nestes ambientes é possível colocar em prática experimentações para atender demandas reais valendo-se da inovação aberta.
Eis aí a ponte entre esses dois mundos.
Soluções simples e funcionais também estão no escopo dos Bairros Inteligentes. A força do designer é necessária no mundo das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs)
Mas existe um outro mundo nessa história: o poder público.
A proposta dos Bairros Inteligentes é justamente favorecer as parcerias entre universidades e centros educacionais, startups, gestores públicos, legisladores e alunos.
Essa ideia também visa facilitar a vida dos professores e da comunidade acadêmica ao oferecer uma plataforma que permite desenhar projetos em parceria com a comunidade local.
Ao situar uma instituição de ensino como epicentro de um bairro inteligente é possível instalar os Laboratórios Vivos.
Essa ideia é como se fosse a ponta do novelo.
Transformar os bairros em ambientes reais de aprendizagem é uma demanda necessária e aderente à visão do Plano Estratégico de Transformação Digital das cidades.
Nessa esteira também é possível projetos de acessibilidade, economia criativa, segurança, dentre outros temas.
A presença de educadores para fazer essa conexão é essencial.
As oportunidades de geraçao de trabalho e renda qualificada também devem ser consideradas. Eis aí uma demanda real.
Ao propor a metologia do Mapa de Desenvolvimento Bairros Inteligentes, valendo-se de poderosos algarítmos de Big Data é possível traçar um plano para que os alunos interajam e criem conexões com startups e projetos de tecnologias sustentáveis.
Alexandre Bueno é Arquiteto de IoT, nova profissão que desponta na mundo da Inovação Aberta
"A nova lógica educacional exige dinamismo, velocidade e cultura da inovação", confirma Alexandre Bueno, arquiteto de IoT, organizador do livro Mundo Conectado, uma referência da realidade do 4.0 - 4ª Revolução Industrial que situa os desafios das grandes empresas e governo para construirem novos produtos e serviços conectados.
Essa conexão direta com o mercado de trabalho é necessária.
Em estudos realizados em nível mundial, o movimento dos bairros inteligentes está relacionado à valorização das vocações dos ecossistemas locais.
"Saber mapear os eixos de desenvolvimento é a ferramenta básica para criar alianças e dar vida às interações público-privada", afirma .
Neste contexto de conexões entre academia, poder público e inovação, o mercado imobiliário aparece como o ator com potencial de viabilizar projetos inovadores.
Vale a pena conhecer como comunidades em todo o mundo conseguiram se reinventar a partir de iniciativas urbanísticas.
Essa visão agrega valor aos empreendimentos imobiliários, atraí investimentos e torna a vida melhor nos bairros.
Essa é a essência da 4ª Revolução Industrial.
O ser humano no centro das inovação.
No entanto, o distanciamento entre academia, gestão pública, educação e startup é fragante.
O desafio dos bairros inteligentes é criar ambiente para conectar essas realidades.
Esse foi o ponto central do "Plano Estratégico de Transformação Digital de Campinas".
O plano indicou caminhos, inspirando o surgimento da startup Bairros Inteligentes.
Desenhamos metodologia. Criamos um Hub de Inovação aberta.
Criamos ícones. Agora chegou a hora de estabelecer alianças e dar vida ao projeto.
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