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Transformamos Bairros em Cidades Inteligentes

"Condomínio 10": bem vindo ao movimento de sustentabilidade e inovação

Josué de Menezes      quinta-feira, 1 de julho de 2021

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Reduzir os custos dos condomínios, melhorar a qualidade de vida dos moradores e criar uma dinâmica que influencie todo o ecossistema do bairro tendo a sustentabilidade como ponto de convergência.

Pronto, eis aí um propósito "tudo de bom", como diz...

É justamente com essa ideia que a médica,Roberta Grabert resolve movimentar sua vida.

Quer contar a sua experiência como síndica em um condomínio em Moema, SP.

A vivência como síndica confirma que a sua visão de transformar a vida das pessoas para melhor é possível.

Em 5 anos, conseguiu reduzir o condomínio em 20%.

Mas essa marca é muito pequena, ela quer muito mais.

Roberta Grabert na rota da sustentabilidade

A foto do perfil de Roberta nas redes sociais diz muito: ela vai atrás para realizar seus sonhos. 

Participa da Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (RAPS).

Sua ideia é irradiar, repercutir, contar a experiência e mais, avançar com os projetos de sustentabilidade nos condomínios.

Nessa busca encontrou a startup Bairros Inteligentes, que tem como visão, justamente transformar pontos de inovação ligados à sustentabilidade nos bairros em Laboratórios Vivos.

Ou seja, a parceria ligou dois elementos sinérgicos: a fome com a vontade de comer.

O que Roberta não esperava é que a startup Bairros Inteligentes tem uma incubadora e aceleradora.

E, não mais que de repente, será possível modelar o MVP (Mínimo Produto Viável) em 3 meses.

Os jargões da inovação estão repletos de siglas, mas o que isso significa é que será possível arregaçar as mangas e validar sua visão, na prática.

Mas como assim? Tem uma pergunta que não quer calar: como uma médica resolve ser síndica? 

A resposta é simples, movimentar a vida. Ela é obstreta, ou seja, trabalha com partos, auxilia a dar a luz. Ou seja, está muito próxima de uma das energias vitais mais poderosas: o sopro divino. 

Opa, bingo, "sopro" tem a ver com respiração, ou seja, inspiração. Encontramos a ponta do novelo: inovação.

Então, temos revelado o mistério: sustentabilidade e inovação. Mas ainda tem um elemento nessa história.

Qual é o motivo de querer transformar a experiência de síndica em algo que inspire mais gente?

Eis que faltava mais um valor nessa história: o empreendedorismo.

Nessa linha de pensamento, a proposta é transformar o maior número de edifícios em "Condomínios 10".

 

Opa... opa... Espere um momento... E essa outra foto acima, tem mais algo nessa história. 

Vemos o perfil ativista de Roberta Grabert. Sim, ela gosta de articulações e encontra na politica uma forma de extravasar o ímpeto de transformar o mundo de forma mais ampla.

Enfim, anceios legítimos.

Como um edifício é um retrato do coletivo, principalmente em tempos bicudos, onde a saúde é elemento central para superar a crise sanitária que vivemos, Roterta Grabert resolveu colocar em prática o seu sonho e fechou parceria com a startup bairros inteligentes;

Pois bem, esse conceito tem tudo a ver com cidades inteligentes. Temos sim, a presença das tecnologias sustentáveis, mas o grande elemento para transformar as coisas tem nome: gente.

Cultura da Inovação na Veia

Já que estamos falando com uma médica, fica adequado aplicar inovação na veia.

A proposta de trabalhar a cultura da inovação chamou a atenção da síndica médica, ou médica síndica. Isso não faz nenhuma diferença, mesmo por que, ela passou o bastão para uma nova síndica. "Neste momento prefiro atuar como conselheira e apoiar novos projetos", revela Grabert.

Tem na bagagem projetos bem interessantes de horta, reformas no elevador, área comum de lazer, coleta seletiva, arrecadação para diminuir o condomínio, dentre outros projetos.

Com este portfólio, outros síndicos do bairro querem implantar projetos. 

Eis aí o pulo do gato: transferir tecnologias sustentáveis e transformar Moema em um Bairro Inteligente.

De quebra, essa inciativa valoriza os imóveis e cria ambiente de ampliar ações junto à subprefeitura.

Aguardem, eis aí o espírito do projeto que já está incubado na Plataforma de Aceleração de Cidades Inteligentes EndoNet, uma universidade de laboratórios vivos. 

Se você não souber o que é isso, não tem problema, vai entender na prática nos próximos capítulos.

"O mais legal desse projeto é que não é possível fazer sozinha. As áreas de especialidades são bem amplas. Já estou formando um time de especialistas, seguindo a metodologias dos Bairros Inteligentes", confirma Roberta Grabert.

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