Laboratório Vivo Cidade 15 Minutos 
Transformamos Bairros em Cidades Inteligentes

O Poder dos Bairros Inteligentes para co-criar Laboratórios Vivos

Josué de Menezes      terça-feira, 11 de janeiro de 2022

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Viver em um bairro inteligente é tudo de bom

Bairros Inteligentes é o nome da startup que desenhou uma metodologia simples, base para criar redes de projetos de Laboratórios Vivos nos bairros signatários.

A proposta central é transferir tecnologias e inspirar novos modelos de negócios nas regiões onde a startup está presente. 

Para iniciar uma operação local é necessário tecer redes de parcerias para implementar um "Escritório de Projetos Bairros Inteligentes". O ideal é que seja em um coworking. 

Participando da Jornada de Cidades Inteligentes Rumo à Nova Economia é possível iniciar um movimento local para criar uma agenda de engajamento em torno de soluções com aplicações práticas para melhorar a vida das pessoas.

A rede de parcerias pode ser estruturada com representantes do comércio local, incorporadoras, imobiliárias, jornais de bairro, escolas, dentre outros atores estratégicos.

Mas como saber quais são os melhores projetos de Laboratórios Vivos e tecnologias para serem implementados para potencializar resultados desejados em cada região?

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É possível identificar os melhores projetos de Laboratórios Vivos para serem implementados por intermédio do relatório preditivo, valendo-se da tecnologia de Big Data. Assim será revelado o "Raio X" do ecossistema local para transformar bairros em cidades inteligentes.

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Afinal, é fundamental entender as vocações de cada ecossistema da cidade e as suas inter-relações.

A metodologia, centrada nos usuários, ou seja, nas pessoas que vivem e frequentam os bairros inteligentes é a base do projeto.

A proposta é entregar benefícios: mais eficiência, redução de custos e serviços, ou seja, mais qualidade de vida.

A ideia é transformar bairros em cidades inteligentes. Isso acontece ao ativar redes de cooperação e inovação local.

A startup oferece um ambiente de universidade corporativa, plataforma com login e senha para manter os "membros da comunidade" ativos em torno de um Programa de Capacitação continuada: "Jornada Cidades Inteligentes, Rumo à Nova Economia".

 

Conheça a metodologia passo a passo

 

Passo 1
Mapa de Desenvolvimento Local: Big Data

Pois bem, com a tecnologia de Big Data é possível identificar as vocações econômicas, sociais e ambientais de cada região.

Tudo começa com a viabilização do Relatório Preditivo. Ao situar pontos estratégicos (epicentros), é possível iniciar a construção dos Bairros Inteligentes.

 

A proposta é solucionar problemas dos bairros. A estratégia é potencializar as vocações econômicas, sociais e ambientais de cada ambiente geográfico, que também pode ser uma cidade.

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Engano pensar que quando falamos de Laboratórios Vivos estamos nos referindo apenas aos projetos essencialmente de base tecnológica, ou com o uso de tecnologias expenenciais.

Para confirmar essa tese, situamos a Rede Europeia de Laboratórios Vivos - Enoll, modelo semelhante à Startup Bairros Inteligentes. 

A presença das tecnologias digitais é essencial para que o modelo de um Laboratório Vivo ganhe escala.

Exemplo: iniciativas de economia circular ou economia criativa podem ser consideradas Laboratórios Vivos, ou seja, esses modelos podem ser replicados em outras regiões.

 

Passo 2
Definição de Metas & Validação de Eixos de Desenvolvimento

Ao Identificar eixos de desenvolvimento, será possivel desenhar os projetos e indicar metas de desenvolvimento.

Recomendamos que sejam selecionados dois eixos de desenvolvimentos para implementar os Laboratórios Vivos em cada bairro ou região. Essa é uma dica. 

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A startup Bairros Inteligentes desenhou ícones para ilustrar alguns eixos de desenvolvimento, a exemplo: moda, turismo, saúde, segurança, eficiência energética, mobilidade urbana, fortalecimento do comércio local, dentre outros. Os ícones facilitam o desenho de infográficos.

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As estratégias visam conectar pessoas em torno dos projetos de Laboratórios Vivos em seus bairros

Passo 3
Desenho de Estratégias, Modelagens Aplicações e Co-criação

O desenho de estratégias tem a ver com o engajamento das pessoas (usuários dos bairros, sejam moradores ou frequentadores) em torno dos valores da inovação, sustentabilidade e empreendedorismo.

O papel da economia criativa é fundamental na formulação de estratégias de engajamento.

Com o uso de Big Data é possível analisar as vocações da região e indicar quais são os melhores eixos de desenvolvimento que possam ativar o desenvolvimento local.

O interessante é que o processo de desenvolvimento local, quando se dá com o engajamento da comunidade, permite potencializar o futuro desejável dos Bairros Inteligentes.

O interessante é que o Big Data, enquanto tecnologia preditiva, possibilita aprofundar as análises. Isso favorece criar automatizações de forma constante, que passam a ser cada vez mais precisas para monitorar resultados.

Com essa tecnologia implementada será possível entrar no campo da Inteligência Artificial (IA). 

 

 

Para que os Laboratórios Vivos sejam implementados, a startup criou uma comunidade de aprendizagem, um site com login e senha, a exemplo do Facebook.

Nessa plataforma  é possível criar grupos de trabalho para desenvolver os projetos nos bairros em formato de Laboratórios Vivos.

Passo 4
Laboratório Vivo

Com as análises preditivas (Passo 1), projeto definido (Passo 2) e estratégias de engajamento (Passo 3), será possível implementar os Laboratórios Vivos.

Todo esse processo de aprendizado é sistematizado em trilhas de aprendizagem, por intermédio da Jornada de Cidades Inteligentes Rumo à Nova Economia

Em ambiente de comunidade é possível medir os resultados,

Passo 5
Resultados e Conexão com Fundos de Investimentos

Os Resultados poderão ser medidos ao longo do tempo em torno de cada Laboratório Vivo. Uma das aplicações do Big Data, por exemplo, é saber o resultado da geração de trabalho e renda de forma automatizada.

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Nas trilhas de conteúdos são abordados os principais temas conceituais referentes às Cidades Inteligentes

Jornada de Cidades Inteligentes Rumo à Nova Economia

A comunidade de aprendizagem (site da startup) é multisetorial, ou seja, reúnem profissionais de várias áreas: arquitetos, jornalistas, estudantes, desenvolvedores, designers, urbanistas, investidores, dentre outros profissionais.

Todos terão acesso à Jornada de Cidades Inteligentes Rumo à Nova Economia, composto por "trilhas" de conteúdos que exploram temas estratégicos que tem a ver com o conceito de cidades inteligentes.

No mesmo ambiente (plataforma) é possível criar salas de projetos para cada território ( projetos dos bairros ou cidades).

 

A simples experiência de cultivo de horta ou agricultura urbana tem o poder de transformar-se em projeto de cidade inteligente

Como conectar projetos de Laboratórios Vivos a fundos de investimentos especializados em Cidades Inteligentes

Ou seja, fazendo uso da metodologia, somada às análises preditivas (baseada no relatório do Big Data), é possível conectar os projetos a fundos de investimentos especializados em Cidades Inteligentes.

Bingo, dessa forma, uma simples horta comunitária pode fazer sentido como um projeto de bairro inteligente, desde que contextualizada em um ambiente que gere impacto social e que os saberes contidos na experiência de cultivo sejam sistematizados e os resultados de impacto social medidos adequadamente.

Dessa forma é possível transformar um projeto simples em um Laboratório Vivo. 

A base de tecnologia da startup Bairros Inteligentes justifica um processo de transformação digital, ao utilizar a plataforma da comunidade.

 

Muitos projeto no mundo e no Brasil demonstram que é possível transformar regiões, ruas, bairros e cidades.

 

Aplicações para o Poder Público e Iniciativa privada, na prática

O Relatório de Análises Preditivas (Passo 1) que é apresentado por região, permite ao poder público criar políticas aderentes às vocações, identificando as suas necessidades e as demandas da população.

Dessa forma será possível criar o "indicador de competitividade" de cada bairro ou região.

Quando esse indicador é criado com o engajamento da comunidade, os resultados são potencializados.

Esse é o grande diferencial da startup Bairros Inteligentes: cocriar soluções promovendo a participação ativa entorno dos projetos de Laboratórios Vivos, visando a melhoria da qualidade de vida.

Esta é a cultura de um típico movimento de "inovação aberta",

 

Com a mesma base de dados (Relatório de Análises Preditivas) é possível atender os interesses tanto do poder público, quanto da iniciativa privada para tomada de decisões estratégicas

Aplicação para investidores

Já para os empresários e empreendedores, o Relatório de Análises Preditivas permite um olhar para tomada de decisões de investimentos, seja imobiliário ou para implantar um novo negócio local.

Com a mesma base de dados, tanto o poder público, incluindo legisladores, quanto investidores privados, podem trabalhar em parceria com foco em resultados de melhoria da qualidade de vida da população..

O poder público, por exemplo, pode ter como foco, fomentar um programa de revitalização de um bairro, associado o projeto à incentivo de "retrofit" a um programa de geração de trabalho e renda.

Já os empresários, podem enxergar nesta sinalização do poder público, oportunidades de investimento com maios assertividade, considerando que o Relatório de Análises Preditivas apontam tendências e cenários na construção de futuros desejáveis. Isso significa mais valorização.

 

Com a união de 3 startups foi possível construir o projeto: Big Data (Noonly), EndoNet (Plataforma) e Bairros Inteligentes (metodologia)

 

Como foi possível construir o projeto

A ideia nasceu inspirada em um edital do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), lançado em 2018. 

O edital tinha como objetivo a Criação do Plano Estratégico de Transformação Digital de Campinas.

O objeto era desenhar estratégias de engajamento da comunidade com inovação.

A partir deste edital, a startup iniciou a jornada de desenvolvimento, o que resultou na aliança estratégica com mais duas startups: a EndoNet (universidade corporativa) e a Noonly (Big Data).

A Noonly foi acelerada pelo Google, responsável pelos relatórios de inteligência geográfica (big data). Já a EndoNet provê o ambiente da comunidade de inovação aberta (Plataforma, rede social exclusiva do projeto).

No mundo das startups, a cultura de parcerias é conhecida como Match, espécie de fusão de soluções.

 

Encontros Presenciais

O projeto não acontece somente no virtual. Estão previstos os escritórios de projetos de bairros inteligentes. São parcerias locais onde realizam encontros.

A visão é que o Plano Diretor seja considerado.

A vantagem é que a plataforma permite promover congressos online de cada bairro que estiver no projeto.

As dinâmicas de encontros presenciais nos bairros onde os projetos acontecem são estratégicos.

 

As análises dos relatórios são entregues na comunidade, no site (ambiente de universidade corporativa)

 

Aceleradora de Cidades Inteligentes

A boa notícia é que o ambiente da comunidade pode ser transferido para as cidades interessadas em terem uma "aceleradora" de cidades inteligentes, privilegiando o modelo de gestão territorial.

Ou seja, os projetos "incubados" na EndoNet (plataforma), são "teste drive" para gestores públicos conhecerem as ferramentas e recursos disponibilizados. 

A convivência entre legisladores, gestores públicos, pesquisadores de universidades, empresas júnior, jornalistas, designers, dentre outros profissionais enriquece a experiência para o desenvolvimento de soluções.

O Brasil está com o ordenamento jurídico adequado para acelerar projetos de cidades inteligentes, principalmente com o Novo Marco Legal das Startups.

Os fundos de investimentos para cidades inteligentes também estão prontos para direcionar recursos em várias áreas de interesse.

Modelo Indiano

Tudo isso está mapeado pela startup, incluindo modelos de Parcerias Público Privadas em nível mundial.

O modelo que mais assemelha-se aos Bairros Inteligentes é o Índia, país que está com um plano para implantar cidades inteligentes tanto do zero, quanto de transformação das que já existem.

Os editais  brasileiros sinalizam que a presença de Transformação Digital é um elemento estratégico de convergência, o que dá mais força para a plataforma da startup.

O exemplo de projetos de agricultura urbana demonstra como uma simples iniciativa local conecta-se com o conceito de cidades inteligentes, rompendo a visão de que este conceito refere-se somente às tecnologias exponenciais relacionadas à conectividade e inteligência artificial.

 

 

A proposta é promover encontros de coriação nos bairros 

Projeto Quinze Minutos (Paris)

Considerando modelos internacionais, a startup Bairros Inteligentes adotou uma estratégia utilizada em Paris, intitulado "Quinze Minutos".

Ou seja, os relatórios de análises preditivas consideram pontos nos bairros como epicentros de Bairros Inteligentes, abrindo um raio com referência de 15 minutos.

Esse critério permite acomodar as características de cada região, considerando o contexto de deslocamento.

Escolas como Epicentro de Bairros Inteligentes

Até mesmo escolas podem tornarem-se epicentros de Bairros Inteligentes.

Essa estratégia é interessante pois cria conexão com educadores, no entanto, a tendência é que empreendimentos imobiliários tornem-se epicentros de Bairros Inteligentes, considerando o impacto que as iniciativas imobiliárias possuem para qualificar regiões.

Mas nada impede de em uma mesma região termos dois ou mais epicentros.

 

Humanização, eficiência, redução de custos e mais qualidade de vida

 

Aplicação para Gestores de Associações e Instituições Beneficentes

O próximo passo é formar "microinfluenciadores" locais de bairros inteligentes com a visão de gerar impacto social.

A formação destes profissionais permite criar a ponte com instituições com objeto beneficente, ligando os seus projetos ao conceito de transformação digital de jovens e adultos.

Essa ponte também faz a adequação de projetos sociais aos interesses dos relatórios de ESG, necessidade das empresas que buscam indicadores na linha Ambiental, Social e de Governança.

Enfim, existem iniciativas isoladas nas cidades, no entanto, o grande diferencial da startup é desenhar projetos com o olhar da transformar Bairros em Cidades Inteligentes, transferindo tecnologias sustentáveis para os bairros da cidade de forma assertiva.

Com esse desenho, a startup está participando de processos de aceleração e até mesmo negociando com Parques Tecnológicos que enxergam na proposta a possibilidade de escalar soluções tecnológicas em nível nacional, contando com o ambiente de aprendizagem que já está disponível.

O projeto da startup contou com o suporte do grupo de networking Fora da Caixa. A visão é que a formação de grupos de projetos para cidades inteligentes se dê nos bairros signatários

Algumas cidades sinalizam interesse em adotar a metodologia e capacitar gestores para desenhar futuros desejáveis, reforçando as vocações da cidade junto aos fundos de investimentos.

Este produto está desenhado para iniciar a implementação.

O desafio é formar multiplicadores, mas com o ambiente da comunidade de aprendizagem, a formação de multiplicadores será exponencial.

O projeto está lastreado no Guia de Implementação de Living Labs, editado pela Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do Governo Federal e conta com o respaldo o Novo Marco Legal das Startups e lei estadual de SandBox.

Bairros Inteligentes tem a "pegada" de ativismo grassroots, que privilegia o local, pequenas iniciativas e ideias. Tem a ver com inovação de garagem, com startups e modelos replicáveis.

A tradução literal é raiz de grama, mas significa as atividades básicas e primordiais desenvolvidas pelas pessoas. Denomina movimentos sociais que promovem o empoderamento de grupos locais de gestão horizontais. É onde mora a essência da inovação.

 

* Living Lab - Um conceito de parceria público privada em que firmas, poder público e cidadãos trabalham em conjunto para criar, prototipar, validar e testar novos serviços, negócios, mercados e tecnologias no contexto da vida real. Pode ser aplicado em escalas de cidades, regionalidades, áreas rurais ou redes colaborativas virtuais.

 

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